Português Apostila
Literatura Jesuíta: Era composta de textos destinados a converter o índio ao catolicismo. Consideram-se como literatura informativa dos Jesuítas, as obras dos padres Manoel de Nóbrega e josé Anchieta.
Barroco: Portugal: Desenvolveu-se dentro de um período que alternava momentos de depressão e pessimismo com instantes de euforia e nacionalismo. É uma época de crise, turbulência e incertezas que serviu de inspiração para uma arte dinâmica, violenta, perturbada, diferente da clareza, do racionalismo e da serenidade desejados pelos clássicos.É a arte do conflito, do contraste, do dilema, da contradição e da dúvida. Reflete o conflito entre a herança humanista, renascentista, racionalista e clássica do homem quinhentista (século XVI) e o espírito medieval, místico, religioso, exacerbado pela Contra-Reforma Católica. Expressa, na irregularidade de suas formas contrastantes, o conflito espiritual entre: fé e razão, teocentrismo e antropocentrismo, ceticismo e mundanismo, misticismo e sensualismo, céu e terra, alma e corpo, espírito e carne.
No Brasil, iniciou-se nos séculos XVII e XVIII, a partir do ciclo do ouro. Envolveu todas as atividades culturais e foi a primeira escola artística que conseguiu formular expressões tipicamente brasileiras, símbolos do nascente sentimento nacionalista. O barroco brasileiro caracteriza-se pelo movimento sinuoso das formas, pelo jogo dos opostos, pela luz tangente e pela exuberância dos detalhes e de ornamentos.
Autores e Obras do Barroco
Gregório de Matos: Florilégio da Poesia Brasileira; Buscando a Cristo; A Cristo N. S. Crucificado.
Bento Teixeira Pinto: Relações do Naufrágio; Diálogos das Grandezas do Brasil; Prosopopéia.
Manoel Botelho de Oliveira: Mal Amigo; Música do Parnaso.
Frei Manuel de Santa Maria Itaparica: Eustáquios; Canção Fúnebre; Descrição da Ilha de Itaparica; Epigrama Latino; Manifesto; Poemas Avulsos; Relação Panegírica; Sobre as Vozes Tristes dos Sinos.
Arcadismo: Portugal :surgiu em um contexto social no qual aconteceram profundas mudanças sociais e ideológicas guiadas pelo iluminismo. Portanto, ele foi a expressão artística da burguesia, classe que protagonizou a luta política travada nesse momento e chegou ao poder com a Revolução Francesa de 1789. Em Portugal, por influência italiana, os escritores fundaram academias literárias e cultivaram a poesia de ambientação campestre, que celebrava a vida pastoral. A primeira academia literária portuguesa, que deu início ao movimento neste país foi a Arcádia Lusitana, fundada em 1756. Dentre os principais nomes do Arcadismo português temos: Cruz e Silva, Correia Garção, Reis Quita, Nicolau Tolentino, Filinto Elísio, Marquesa de Alorna e Bocage.
Arcadismo: Brasil: Desenvolveu-se no século XVIII e se prendeu ao estado de Minas Gerais, onde se havia descoberto ouro, fato que marcou o local como centro econômico e, portanto, cultural da colônia portuguesa.Apesar dos traços do cultismo barroco em alguns poetas, a maioria deles procurou seguir as convenções dos neoclassicistas europeus. Principais autores:
Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu
Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio
José Basílio da Gama (Termindo Sípílio
Frei José de Santa Rita Durão:
Figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais expressiva a mensagem transmitida.
Figuras de palavras:
Metáfora: estabelece uma relação de semelhança ao usar um termo com significado diferente do habitual. Ex.: A menina é uma flor.
Metonímia: substituição lógica de uma palavra por outra semelhante. Ex.: Beber um copo de vinho.
Catacrese: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo próprio. Ex.: a perna dos óculos.
Figuras de Construção
Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: no trânsito, carros e mais carros. (há)
Pleonasmo: repetição de um termo, redundância. Ex.: subir para cima
Aliteração: repetição de um determinado som nos versos ou frases. Ex: o rato roeu a roupa...
Figuras de Pensamento
Antítese: palavras de sentidos opostos. Ex.: bom/mau
Hipérbole: exagero intencional. Ex.: morto de sono
Ironia: afirmação contrária daquilo que se pensa. Ex.: É um santo! (para alguém com mau comportamento)
Fonema é a menor unidade sonora do sistema fonológico de uma língua.
Consoantes sonoras (ou vozeadas): São as consoantes pronunciadas com a vibração das cordas vocais. São sonoras as seguintes consoantes em português: b, d, g, j, l, lh, m, n, nh, r, v, z.
Vogal tônica: é a vogal onde se encontra o acento principal da palavra.
Vogal subtônica: é a vogal onde se encontra o acento secundário da palavra.
Vogal átona: é uma vogal onde não existe qualquer acento da palavra.
Semivogais são fonemas que não ocupam a posição de núcleo da sílaba, devendo, portanto, associar-se a uma vogal para formarem uma sílaba. Em português, somente os fonemas representados pelas letras "i" e "u" em ditongos e tritongos são considerados semi-vogais. Um ditongo é sempre formado por uma vogal mais uma Semivogal. Quando a semivogal vem antes da vogal, o ditongo é dito "crescente" (como em "jaguar"). Quando a semivogal vem depois, o ditongo é dito "decrescente" (como em "demais"). Nos ditongos "ui" e "iu", uma das letras é sempre considerada vogal e a outra é semivogal. No caso dos tritongos, todos eles são formados por uma vogal intercalada entre duas semivogais.
Encontros vocálicos
DITONGO -> é o encontro de duas vogais pronunciadas na mesma sílaba.
Exemplos:
água -> á – gua
espécie -> es – pé - cie
HIATO -> é o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas separadas.
Exemplos:
receoso -> re – ce – o - so
triunfo -> tri – un – fo
TRITONGO -> é o encontro de três vogais pronunciadas na mesma sílaba.
Exemplos:
saguões -> sa – guões
quaisquer -> quais – quer
Encontros consonantais: quando há grupos de consoantes sem vogal intermediaria. Ex.: flor, grande, digno
Dígrafo: Encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar, isso, aquilo.
Sílaba tônica: é a mais forte da palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra.
O guaraná - A sílaba tônica é a última (ná). A palavra é oxítona.